Os mesmos que choraram, beijaram e bajularam a família McCann, actualmente assobiam, apupam e verbalmente agridem o casal à porta das instalações da PJ de Portimão onde assentaram arraiais.
Dizia uma senhora com sotaque do norte: “estou cá de férias e vim aqui, já há três horas que aqui estou...a ver“.
Dizia um senhor de idade: “só fui a casa há pouco, mas voltei logo, já cá estou desde as 6 da tarde (dizia isto alegremente para o jornalista que o inquiria perto da meia noite)”
Associando esta atitude, a outra, que se prende com a normal reacção mirone das pessoas cada vez que vêem um acidente de trânsito, só nos resta pensar que somos uma cambada de emplastros parolos!
Dizia uma senhora com sotaque do norte: “estou cá de férias e vim aqui, já há três horas que aqui estou...a ver“.
Dizia um senhor de idade: “só fui a casa há pouco, mas voltei logo, já cá estou desde as 6 da tarde (dizia isto alegremente para o jornalista que o inquiria perto da meia noite)”
Associando esta atitude, a outra, que se prende com a normal reacção mirone das pessoas cada vez que vêem um acidente de trânsito, só nos resta pensar que somos uma cambada de emplastros parolos!
6 comentários:
Podes mesmo crer. Essa gente não tem vida própria? Agora percebo porque estamos na depressão económica, essa gente fica horas de pé para seguir a vida dos outros e não trabalha. Até os jornalistas ingleses comentam não perceber o que faz a população ali parada horas a fio...
Eu uso frequentemente a expressão "Todos nós temos um emplastro dentro de nós!" :)
Escreveste aquilo que tenho pensado esta noite que me dispus a ver as notícias! Dá-me náuseas todo este folclore em torno de algo tão triste que é o desaparecimento de uma criança!!!!
É repugnante, absurdo!!!!
Concordo em absoluto com todos. Este triste caso, virou "folclore" para quem ali vive ou passa férias.
Custa-me pensar que a atitude destas pessoas é representativa da pobreza de espírito e da falta de valores duma população, que é a nossa.
Será que se confunde solidariedade com bisbilhotice?
Aqui em Espanha também tem sido notícia de abertura do telejornal. A jornalista espanhola pergunta ao jornalista português que cobre a notícia:
-"Crees que la madre ha muerto la niña?"
O jornalista responde (assim, literalmente, como transcrevo):
- Te voy a responder en inglés. Two words: maybe yes, maybe no"
Fiquei maravilhada. A sério.
Este caso enoja-me por vários motivos: em primeiro lugar, antes de vitimizar os pais, haveria que ter haver realmente indícios de que a miúda tivesse sido raptada. Esta foi a maior mentira colectiva a que assisti nos últimos anos (quase tão grande como o "arrependimento" que o Nazigner quer demonstrar em relação ao povo judeu). Em segundo lugar, QUATRO MILHÕES DE EUROS foram angariados para que esses homicidas vivessem à grande sob o belo sol algarvio... quem vai devolver agora o dinheiro já gasto???
E com falta de uma vida
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