segunda-feira, 9 de abril de 2007

Introspecções

...Amores eternos podem acabar numa noite...
...Grandes amigos podem tornar-se ferrenhos inimigos...
...O amor, sozinho, não tem força suficiente...
...Ouvir os outros é o melhor remédio e o pior veneno...
...Nunca se conhece uma pessoa de verdade, afinal, gastamos uma vida inteira para nos conhecermos a nós próprios...
...Confiança não é um luxo, mas sim um meio de sobrevivência...
...Os poucos amigos que te apoiam na queda, são muito mais fortes do que os muitos que te empurram...
...O "nunca mais" nunca se cumpre e o "para sempre" sempre acaba...
...Os pais, com as suas mil diferenças, estão sempre quando é preciso...
...Sempre me surpreendo, quer seja com os outros ou comigo...
...Vou cair e levantar-me mais uns milhões de vezes...e ainda, não terei aprendido tudo!!!

e
...Aprende também com as experiências de vida dos outros, pois não viverás tempo suficiente para as viveres a todas...

12 comentários:

Sofia disse...

"- Mestre, como faço para me tornar um sábio?
- Boas escolhas.
- Mas como fazer boas escolhas?
- Experiência – diz o mestre.
- E como adquirir experiência, mestre?
- Más escolhas. "
Abraços,

LoiS disse...

Boa Sofia, é Paulo Coelho ?

Esse conjunto de frases que postei foi-me enviada por email. Adorei. E sou sincero, alterei algumas e acrescentei outras ...

Bjs

Anónimo disse...

Que grande introspecção "Mestre" Lois! Adorei as frases. Algumas delas aplicam-se a muita gente:)

beijinhos

TONY, Duque do Mucifal disse...

algumas dessas frases aplicam-se no nosso quotidiano. Gostei desta introspecção.
Eu acho que devemos confiar muito em nós próprios e escutar os nossos amigos. E fazer uma sumula disso e daí tentar ser uma pessoa melhor.

Anónimo disse...

Palavras que não são minhas, mas que sinto como se fossem...Umas de esperança, outras de desespero... Não são máximas, mas creio serem significativas... Para quem gostar e entender.


"O mais nobre é a justiça e o mais desejável a saúde; mas o que há de mais doce é encontrar o que se ama"

Aristóteles, Ética a Nicómano


"Queres saber quem sou? Eu sou o que te olha e espia para te recolher e depois guardar num lugar que é só meu. Para isso serve o papel. O resto não precisas de saber. Nem convém. Só te ia distrair, podes crer. Eu sou o que mergulha as mãos na tua vida para sentir a minha a voltar."

Pedro Paixão, Muito meu amor


"Temos o cavalo de Tróia dentro da fortaleza, mas fomos nós que o construímos e somos nós que habitamos no seu interior à espera de que a nossa parte nobre adormeça para sairmos e devorarmo-nos. O cavalo de Tróia é o nosso coração."

Juan José Millás, Algo que te concierne(tradução feita por mim)

Beijo

Anónimo disse...

Adorei as tuas introspecções lois e usando a obra sugerida pela tere: Ètica a Nicómano – Aristóteles:
“Qualquer um pode zangar-se – isso é fácil. Mas zangar-se com a pessoa certa, na justa medida, no momento certo, pela razão certa e da maneira certa – isso não é fácil”.

Esta frase é de Horace Walpole:
“A vida é uma comédia para aqueles que pensam e uma tragédia para aqueles que sentem.”

LoiS disse...

Tere e Mar:

Que cultas as meninas!!!!

Misteriosa Mar, tb andas na filosofia ??

Prof disse...

1)Acho que há amores eternos, especialmente, os platónicos;
2)Concordo com o facto de nunca se conhecer uma pessoa de verdade, mas, na minha opinião, o interesse reside exactamente aí: o outro é alteridade pura e eu não devo ter a tentação de reduzi-lo a mim ("de mim a ti e de ti a mim, quem de tão longe voltará?");
3)«Para sempre" é o presente, por isso "carpe diem".
Mar, és quem eu penso?
Love and ligth, Lois!

Anónimo disse...

Lois, este é um tema que vou adorar comentar.

“O sentimento só por si, não tem força suficiente…” a não ser que seja sustentada por uma forte relação, feita de cumplicidade, alimentada por pequenos nadas que dia após dia se tornam no garante de que o outro vai estar ali, sempre que for preciso.
O sentimento por si só, é volúvel, fugaz, inconstante, é a “chama que arde sem se ver”…

Não há sentimento que seja garante de coisa alguma. As Relações, essas sim são o garante da durabilidade ou não do sentimento. Por isso, eu diria que o problema não está tanto nos sentimentos, mas sim, na relação que foi construída e da forma como foi cultivada.

Talvez o caminho não seja tanto, o querer “conhecer uma pessoa”, mas mais, tentar perceber se o Outro aceita os nossos defeitos tão bem como as nossas virtudes, se nos apoia na queda, se a sua crítica é sempre positiva, se prescinde do seu tempo para nos ouvir - e este processo, muitas vezes também deve ser feito como auto-análise.
E talvez aí, tenhamos menos surpresas desagradáveis e talvez também, evitemos que outros, se desiludam connosco.

Depois… depois há também, as amizades e as relações circunstanciais e essas devemos saber distingui-las e geri-las de forma a não nos envolvermos demasiado, para não sairmos magoados.

Beijinhos com sabor a Norte

LoiS disse...

Jade querida:

Adorei a tua visão romântica. adorei!
Adorava discutir mais ctg estas visões, acho que ficaria definitivamente muito mais rico!

Já agora a Mar é tua amiga? só
pode!
Bjs linda.

Lenis:

Muito bem, todas dissertam e bem sobre as introspecções...
Bjs

Prof disse...

A Mar é efectivamente minha amiga mas mais não vou dizer como tu certamente compreenderás.
beijos!

Anónimo disse...

Aqui vai um excerto de um livro que acho que todos conhecem. Se não conhecem, recomendo a sua leitura:

(...)Adeus - disse a raposa. Vou-te contar o tal segredo. É muito simples: só se vê bem com o coração. O essencial é invisível para os olhos...
- O essencial é invisível para os olhos - repetiu o principezinho, para nunca mais se esquecer.
- Foi o tempo que tu perdeste com a tua rosa que tornou a tua rosa tão importante.
- Foi o tempo que eu perdi com aminha rosa... - repetiu o principezinho, para nunca mais se esquecer.
- Os homens já se esqueceram desta verdade - disse a raposa. - Mas tu não te deves esquecer dela. Ficas responsável para todo o sempre por aquilo que está preso a ti. Tu és responsável pela tua rosa...
- Sou responsável pela minha rosa... - repetiu o principezinho, para nunca mais se esquecer.
(...)


Beijinhos