quinta-feira, 6 de abril de 2006

The Sisters Of Mercy - DAY AFTER CONCERTO


Paulo Cunha e Sá e a sua belíssima assistente encontrava-se na assistência – passo a tentativa de redundância – ele de charuto, ela esbelta e muito “potente” vestida de cor escura. Afinal são ambos da geração dos fãs da banda Rock Gótico-Psicadélico que dominou o som alternativo dos 80´s inícios dos 90´s. Haaa, para os amigos da revista Caras, o advogado do processo casa pia e a sua “partenaire” demonstraram uma relação de grande intimidade bem à frente dos meus olhos. Que promiscuidade na advocacia LOL.

Porque vos digo isto? para calar aqueles que me disseram que ia para um concerto de “freeks”, cheio de gente perigosa, radicais e pós-punks. Nada disso, foi mais um concerto para a geração dos 30´s. Para todos aqueles que em tempos idos curtiam os sons e os grupos que ainda sobrevivem e nos alegram actualmente com estas visitas bem demonstrativas da energia que ainda emanam.

O ambiente no Coliseu era escuro, fumarento, preto mesmo, mas muito bom ! por outras palavras, notou-se que estava por ali muita gente vestida de preto apenas e só para o concerto. Góticos e Punks de momento, apenas ! “Moi MeMe“, que ando todos os dias de babete, estava com a minha bela “chemise noir “ e botas de meio cano - indumentárias de concertos !!

A minha amiga jornalista, que connosco estava ( mais o seu fotógrafo de ocasião – o q não fizeram pela borla LOL - ) irá escrever um artigo sobre o concerto. Uma vez que esse artigo será escrito com dicas dadas por todos nós – o bando dessa noitada – oportunamente será aqui “pastado”.

Falemos da noite e do pessoal, bem, tivemos um grupo muito experiente e com vivências diferentes: jornalistas; fotógrafos; esotéricos; linguistas; humoristas; saudosistas. Isso, ao todo 6 cromos do melhor ( 3 para 3 né ???? ).

Foi giro, saí foi um pouco triste com a frieza do vocalista dos Sisters, mas a sério, era o que se esperava ! Não falarei muito do concerto em si uma vez que esse trabalho crítico que tem por base muitas das nossas dicas será feito pela nossa jornalista.

Conto aquilo que não será publicado...

Começámos a “encañar” no Lizarran e after concerto e a caminho do eterno BA ainda fizemos uma visita à SEX SHOP da zona. Pena o show de sexo ao vivo só começar 45 minutos após a nossa andança por aqueles lados. Lá ficou para um futuro, espero que próximo, uma assistência a dois do show, dentro de uma cabine...LOL...isto das apostas dá nisto hehehehe !

Enfim, animados no Bairro e após uns famosos pontapés na cona deitados abaixo, lá nos viemos embora até à minha “voiture” de taxi, que após o verdadeiro taxi fez disso mesmo, para deixar em casa os 3 últimos resistentes que comigo fizeram mais uma noite de revivalismo.

Os Depeche estão quase aí outra vez ;)

Gostei da casa da última pessoa que deixei ;))))))))))))))))

PS. Em relação ao relato prometido sobre a minha primeira experiência de Hidromassagem no meu Palácio...é melhor não contar, as minhas desculpas aos assíduos leitores.

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O FAMOSO ARTIGO DA ANA, COM O SEU CONSENTIMENTO:



Quinze anos depois os The Sisters of Mercy regressaram ao Coliseu dos Recreios, em Lisboa, onde uma plateia ávida de som alternativo os esperava. As guitarras vibrantes de Chris Catalyst e Ben Christo e o estilo característico de Andrew Eldrich encheram a casa ao longo de mais de uma hora.

( 06 de Abril 06 )


A noite foi de nevoeiro no palco do Coliseu dos Recreios em Lisboa. Os músicos transformaram-se em vultos escondidos nos jogos de luzes.

De nevoeiro e vestes negras. A geração que tem agora por volta dos 30 anos estava presente em peso, mas também os adolescentes do denominado movimento gótico.

Mas moda à parte, que como os próprios The Sisters of Mercy afirmam, essa é secundária, o mais importante foi mesmo o som "sempre a abrir" que encheu a sala na passada noite do dia 5 de Abril.

Da bruma colorida saiu a voz de Andrew Eldricht, e as guitarras potentes de Chris Catalyst e Ben Christo, num concerto que deixou a desejar para alguns dos admiradores mais antigos da banda britânica.

Para esses a pitada de hard-rock nas cordas desvirtuou o espírito tradicional e a voz de barítono do vocalista fundador perdeu clareza na força dos instrumentos.

Só a Doktor Avalanche, a alma dos The Sisters of Mercy, se demonstrou uma "caixa de ritmos" igual a si própria.

O vocalista sempre de óculos escuros, manteve uma postura distante do público, ao mesmo tempo que a banda foi passando ao longo de cerca de 75 minutos por temas como Something Fast, Dominion/Mother Russia, Body Electric ou Alice.

Como não podia deixar de ser algumas das músicas mais simbólicas estiveram presentes. É o caso de Lucretia My Reflection ou Detonation Boulevard.

Mais para o final do concerto e depois de um solo vibrante, alternado entre os dois guitarristas, a banda surgiu com «Temple of Love», numa versão mais curta do que no maxi single original, onde dura nada menos do que 11 minutos.

Os The Sisters of Mercy tocaram também «We are The Same, Susanne», um tema sem álbum, que o grupo costuma apresentar ao vivo.

O público queria mais, depois da banda no final ter voltado ao palco apenas uma vez com o tema «Vision Thing», que deu o nome ao último álbum de originais em 1990.

É caso para dizer I Want «More», uma das canções que ficou fora do alinhamento, depois dos «Sisters» se terem sumido sem uma palavra, ao estilo característico do rebelde Aldrew Eldricht.

23 comentários:

Maríita disse...

Foi muito muito muito e já terei dito muito divertido...Quem foi a última pessoa que deixaste em casa? E a sanduiche???? Não vos posso deixar sozinhos dois segundos que dá asneirada...

Anónimo disse...

Este texto n está nada realista!

1º Era só gente estranha naquele concerto! Todos com ar de gangsters!
1º - Era só gente vestida de preto, à excepção de um casaquinho cor de laranja q por lá andava no meio da multidão! :)
3º O fumo era tanto q o vocalista nem se via a ele próprio, usava uma lanterna, caso n tenhas reparado! Ou melhor n deves ter reparado, pq de onde estavas n conseguias vêr o senhor!
4º A energia era medonha, sugava qq um!
5º O concerto foi uma treta, estive quase duas horas à espera do "MORE" a melhor musica dos Sisters, que por acaso, até nem tocaram!
6ºÀ parte disso, fartei-me de rir, a noite foi espectacular!

Silva:
A noite compensou o concerto manhoso! :)

Migas
Fizeste mto mal em ter preferido ficar a assistir ao drama benfiquista! O lois disse logo o resultado, só n acertou a equipa q ganhava, mas isso tb n era importante! :))) Perdeste uma grande noite!

Beijo

LoiS disse...

Mais uma crítica mas este é um cromo que não conheço !

Os Sisters of Mercy prometiam reviver o gótico dos anos 80 no palco do Coliseu dos Recreios, em Lisboa. Mas a nostalgia pontual deu lugar a um saudosismo bacoco onde o escuro nunca fui negro.



Entre o fenómeno gótico de 80 pós Bauhaus, os Sisters of Mercy foram a banda mais emblemática, capaz de produzir álbuns como «First and Last and Always» e «Floodland». Num Coliseu quase inteiramente vestido de negro, não se pedia qualquer surto de novidade, mas antes um reviver mais ou menos fiel do que se tinha passado há cerca de 20 anos.
Mas em vez de uma fotografia da época como a assinada pelos Bauhaus na Ressurrection Tour, de 1998, tivemos um Andrew Eldritch sem chama a querer colocar uma voz profunda onde ela já não chega e uma banda perdida em sonhos rock FM, sobrando apenas o virtual Dr. Avalanche para aplicar os ritmos certos.

Todo o cenário estava montado para reviver a adolescência de muitos dos presentes. As luzes, ou a ausência delas, os fumos que mal permitiam vislumbrar as expressões dos músicos e as roupas pretas dos espectadores não foram, no entanto, suficientes para se passar do escuro ao negro.

Deu pena observar canções como «Temple of Love» ou «Dominion» entregues a uma banda muito distante daquela em que participava Wayne Hussey. Mas se nem Andrew Eldritch, em versão capilar inexistente, deu o exemplo, não se poderia esperar que os dois músicos que o acompanhavam o fizessem.

Se é verdade que dentro das bandas de 80, que entretanto regressaram, algumas foram capazes de recriar o espírito inicial ou de construir álbuns minimamente aceitáveis (caso dos New Order), a grande maioria dos exemplos pedia maior cuidado na relação com a memória. Até porque alguns estatutos que pareciam sólidos saíram beliscados...

06-04-2006

Anónimo disse...

Ainda bem que se divertiram porque tb me diverti. O resultado não foi animador para o Benfica, mas valeu a companhia!! :)
tenho pena q não tenham assistido ao jogo connosco, mas o lois estava louco por este concerto que nem Benfica, nem ninguém o segurava ;)ele também já sabia qual seria o resultado :))))))

apesar do ambiente ser cheio de fumo e negro, não me pareçe que depois do coliseu tenha sido na mesma assim! ;)

pelos comments já vi o concerto só foi só mesmo "magnifico" para o lois!!hehehe... mas como o amigo lois nunca gosta de deixar ninguém mal, compensou depois ;)))

para a próxima combinamos uma noitada a sério!


beijinhos grandes

LoiS disse...

Não disse que gostei, os tipos não estiveram bem !!! Só a Ana e um amigo que não estva connosco é que gostaram do concerto, os restantes não gostaram e eu estou com estes !

Mas posso opinar pois estive lá ! ;))))

Venha o próximo, ambiente de concerto é o máximo: desde o mudar de roupa no trabalho até acabar num after-party radical, vale tudo nestes dias, e ng se arrepende !!!!

MARTA :

Gangsters ??? essa é nova !!!! Pois...tavas com tanto medo e por isso andavas bem juntinha a nós n era ????? ;))))))))))

Quanto aos fumos concordo ctg, ainda tive dificuldades em ver se o homi tava de oculos ou n !!!

Olha, tenho q afinar estas premonições pois as mesmas estão a dar infos ao contrário !!!!

Anónimo disse...

Silva, eu acho q o Lois gostou do concerto mas está com vergonha de admitir pq foi o unico! :))))

Lois, tu tb estavas com ar de gangster! lolol

Maríita disse...

Marta, e não gostaste do ar de gangster do Lois?

Anónimo disse...

Lois admites que te chamem de gangster???? :))))))))
será que era do Loock preto que tinhas ou foi mesmo o comportamento de gangster?? ;)
o importante é que se divertiram!!!!!

beijinhos

LoiS disse...

vcs nc se divertiram tanto num concerto como neste e agora atacam aqui o Mestre LoiS !!!!

Silva eu bem disse, o resultado não se alterará por veres o jogo e o concerto já cá canta ! Mais ... bilhetes à porta a €10 ( o desgraçado do candongueiro estava desesperado )

Maríita disse...

ATACAR???? EU??? Desculpa lá qualquer coisinha, mas há gangsters com muito charme e resmas, paletes de interesse... Agora se isso tudo é para que eu te diga que estavas muito giro, não digo porque sou teimosa que nem uma mula!

Anónimo disse...

Isso querias tu, ser atacado em peso por nós! :))))

LoiS disse...

Marie:

Aiiiiiiiiiii filhaaaaaaaaa tu não é preciso dizer, pois leio-te nos olhos !!!! my love, estavas embriagada !!!!

Guru:

Tu n viste pq estava escuro, é que fui atacado pela escuridão LOL

Maríita disse...

Achas mesmo que a tua imagem me deixa assim? Tonto!

Anónimo disse...

Não é para ser do contra, mas eu gostei do concerto. Mais. Fiquem a saber que tenho um fraquinho pelo movimento gótico. Gosto de roupas pretas, músicas estranhas e ambientes enevoados.

Anónimo disse...

ahhhhh claro que a vossa companhia foi o melhor, como não podia deixar de ser!!! E pronto, Luis, estavas muito charmoso (ele pagou-me para eu dizer isto! xiuuuu)

Maríita disse...

Ana,
Eu não digo isto alto, mas ele estava muito charmoso de preto xiiiiuuuu, assim ninguém sabe

Anónimo disse...

Maria,
Ele também te pagou? É incrivel...

Maríita disse...

Não, pediu mesmo...

Anónimo disse...

já vi que se divertiram imenso. O concerto esse já era o esperado. O melhor revalismo que assisti nos ultimos tempo foi aos temas que os NEW ORDER tocaram no Super Rock deste ano. Ah..IAN CURTIS és o poeta preferido! A tua loucura aliada á genialidade das tuas musicas,fizeram com que eu tenha e continue a ouvir Joy Divison. Em relação aos Sisters era impossivel ir porque no dia a seguir ia pro Porto logo de manhazinha...

LoiS disse...

Tony:

Ainda hoje tive com um amigo de Braga, que tu tb conheces, que me disse que conhece quem tenha vindo de lá desses lados e ido, com o propósito de assistir ao mesmíssimo concerto !

Anónimo disse...

luis, até me arrepiei quando ouvi determinados temas...foi uma sensação espectacular. Como deverás imaginar fartei-me de dançar e pular durante a actuação dos New Order.E logo eu que sou um adicto do filme "24 hours party people". A era do punk e do pós-punk sempre me fascinou. Foi pena apanhar essa época já de soslaio. Digo-te mais...quem me dera que hoje tivesse no ano de 1980 e estivesse a caminho do Dramático de Cascais a cantarolar temas do SANDINISTA....Ó TEMPO VOLTA ATRÁS!

LoiS disse...

Volta sempre !

Yashmeen disse...

Eu tenho 26 anos e sou dessa geração que amou e se deprimiu ao som dos Sisters. Tenho pena que os concertos deles se tenham tornado tão frios...