segunda-feira, 11 de agosto de 2008

ONU apela ao fim da gravata para poupar energia

A gravata encontra-se novamente debaixo de forte ataque no mundo ocidental. Primeiro foram estudos indicando que os nós muito apertados poderiam aumentar os riscos de glaucoma, uma das principais causas da cegueira irreversível. Agora surgiu uma nova frente: a ambiental/económica.

O "general" que lidera o ataque antigravata chama-se Ban Ki-moon e é coreano. Ocupa o importante posto de secretário-geral das Nações Unidas. No início deste mês lançou a Cool UN ("ONU fresca"). Que, no essencial, consiste no seguinte: uma directiva às pessoas que frequentam a sede da instituição em Nova Iorque neste mês para que adoptem trajes informais. Objectivo: desacelerar o funcionamento do ar condicionado, aumentando a temperatura dos edifícios em 2 graus. Dizem as Nações Unidas que essa pequena medida, tirar a gravata (e o inevitável casaco) irá fazer poupar cem mil dólares num mês; e a emissão de 300 toneladas de dióxido de carbono, o gás que provoca o famoso buraco no ozono.

Por cá, o Governo também tem um Plano de Eficiência Energética. Mas não incluiu, pelo menos por enquanto, tirar gravatas. São em particular pouco conhecidos os seus efeitos nos edifícios governamentais – aqueles de onde será suposto vir o exemplo


Diário de Notícias

3 comentários:

Anónimo disse...

Boa noite Lois!
Agradeço a visita ao Malcata.net e fico contente por ter ido até ao país do interior que como deu para perceber, há mais para conhecer neste rectângulo à beira mar plantado. Também já dei uma espreitadela ao Opusblogus e está de parabéns. E parece que não sou o único que diz que a águia sempre tem mais porte, mais garras e mais capacidades quando comparada com dragões.
Viva a vida! Vivam as férias.

lélé disse...

Mas o homem tem razão!... Essas modas de fato e gravata são uma boa tanga!...

Rubi disse...

Para Portugal, sugeria tirar a gravata, os motoristas, os carros de luxo, as viagens de primeira classe e os cartões de crédito onde o limite é o "bom senso". Obviamente que todas estas medidas se destinam ao executivo! Beijo