Banalização, é isso que digo sobre o livro de reclamações.
Não há fome que não dê em fartura. Se há uns anos atrás pouco ou nada reclamávamos, agora, muito se escreve no dito livrinho. São reclamações com razão e muitas delas sem alguma terem.
Dizia a empregada da loja “Cinq à Sec” para uma cliente amiga: “ela só chateava e não me queria entender, até que lhe disse porque é que não escrevia no livro de reclamações…dei-lho e pronto, lá escreveu e calou-se”.
A banalização e a vulgarização acaba por dar estes resultados: Ineficiência!
7 comentários:
Eu já reclamei no dito... E, até hoje, não tenho ideia de alguém me ter contactado ou ter manifestado interesse na minha "causa".
Garanto que o motivo era mais que muito.
Eles próprios, os "grandes", começam por nos banalizar.
Beijos gdes
Lisa
Nunca reclamei por escrito.
Mas ando com uma vontade enorme de o fazer no livrinho de uma certa entidade bancária.
Beijos
É pá, eu cá só reclamo que escreves pouco e que tenho saudades tuas, hum... mas não tens livro de reclamações!
Beijinhos,
Marie
Felizmente só fiz uso deste livrinho uma vez. No Hotel Arribas na Praia Grande que deverá ser das piores unidades hoteleiras do distrito de Lisboa.
Abraço
lol! ganda capitao! nao fales mal dos meus clientes! eh eh eh. sabes que a erosao do mar tem dessas coisas.
lois, és capaz de ter razao.sabes como a democracia é neofita em Portugal tendemos a banalizar determinados instrumentos.
Olha, mas ao menos nao preciso reclamar pela localizaçao do novo Aeroporto. Haja consciencia!
Eu já reclamei, sim, para fazer valer os meus direitos. Coisa que não estou a conseguir com a situação descrita neste Blog relativamente ao telemóvel que viveu apenas 15 dias.
O que noto é o seguinte: as entidades oficiais que devem dar seguimento às reclamações - ASAE, Turismo de Portugal - estão atafulhadas de reclamações, aos milhares e milhares...de todo o tipo!
Com a demora nas respostas às reclamações, muito por culpa do volume dessas sem o mínimo de interesse, a imagem que o consumidor começa a ter é mesmo de Ineficiência.
Olhem, é um pouco como as urgências dos hospitais, os não urgentes lixam a vida ao urgentes.
Já trabalhei numa entidade pública cuja responsabilidade do livro de reclamações era do meu serviço... olha servi muitas vezes de saco de boxe!!!
Tínhamos de receber o reclamante e depois analisar o sucedido e apresentar superiormente... destestava aquela função!!!! Mas reconheço o valor da participação cívica mesmo sendo na forma de reclamação.
Agora que já reclamamos, vamos ter de aprender a fazê-lo :)
Bom fim de semana
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